Ameaça da maré alta em praia alargada

Ameaça da maré alta em praia alargada

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26/10/2025
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NSC

Moradores dos Ingleses convivem com ameaça da maré alta em praia alargada

No início de outubro, cerca de 12 casas foram atingidas e postes danificados pela maré alta na praia dos Ingleses, em Florianópolis.

Moradores dos Ingleses, em Florianópolis, buscam soluções para se reerguer após os prejuízos causados pela maré alta na primeira semana do mês. Em 6 de outubro, a força do mar destruiu muros de 12 residências e atingiu postes.

Mesmo semanas depois do intenso evento, moradores se esgueiravam ontem na estreita faixa de areia que sobrava entre o mar e as barreiras na quarta-feira (22).

As casas foram atingidas pela maré alta em um trecho que recebeu a obra de alargamento da praia em maio de 2023. A intervenção, que custou R$ 18 milhões, aumentou a faixa de areia em 2,87 quilômetros — entre o canto sul e a região próxima à foz do rio Capivari — com o objetivo de combater a erosão.

Após derrubar muros, moradores dos Ingleses convivem com ameaça da maré alta em praia alargada.

Moradores dos Ingleses, em Florianópolis, buscam soluções para se reerguer após os prejuízos causados pela maré alta na primeira semana do mês. Em 6 de outubro, a força do mar destruiu muros de 12 residências e atingiu postes.

O pescador, morador dos Ingleses e nativo de Florianópolis, não ficou surpreso com a ressaca: “Eu creio que não vai adiantar consertar, porque vai sempre acontecer isso aqui. Quando dá lestada [vento vindo do leste] ou vento do sul muito forte, o mar sempre avança. É um fenômeno da natureza. Ele sempre existiu.”

As casas foram atingidas pela maré alta em um trecho que recebeu a obra de alargamento da praia em maio de 2023. A intervenção, que custou R$ 18 milhões, aumentou a faixa de areia em 2,87 quilômetros — entre o canto sul e a região próxima à foz do rio Capivari — com o objetivo de combater a erosão.

Marçal acredita que o avanço das construções sobre a beira-mar faz com que elas sejam atingidas na maré alta. “Antes não tinha essas barreiras todas, então o mar voltava. Agora não — agora ele fica batendo até derrubar tudo”, opinou.

No canto norte da praia, os estragos ainda são visíveis e, em alguns casos, banhistas passam em frente a ruínas. Conforme César Correia, morador do bairro, a reconstrução ainda não começou, mas já existem planos. “Por enquanto tá parado, né? Houve algumas cogitações de reconstruir os que caíram. Eles vão reforçar a parte de dentro das barreiras, onde o mar pegou por dentro”, explicou.

Combinação metereológica e astronômica intensifica a maré alta

Segundo o meteorologista Leandro Puchalski, que comanda a Central do Tempo do Jornal ND, a causa da maré alta é um centro de alta pressão intenso que atua sobre o oceano, sujo centro está localizado altura do Uruguai e do Rio Grande do Sul.

uchalski pontua que a combinação, comum, entre a condição meteorológica e astronômica potencializa a força do mar:

“Normalmente os centro de alta pressão não interferem o mar, porém, quando são mais intensos e persistentes eles acabam influenciam em uma sequência de dias. Isso em conjunto com os picos de maré, uma questão astronômica, soma esses dois efeitos e amplia a elevação do mar"

 

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