Pesca da tainha

Pesca da tainha

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15/04/2025
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NSC

Limite afeta diretamente o trabalho dos pescadores (Foto: Ricardo Wolffenbüttel, Arquivo Secom)

Pesca da tainha em SC tem impasse na Justiça após limite de captura e ameaça temporada

Safra do pescado de 2025 começa no dia 1º de maio; governo de Santa Catarina tenta reverter medida do governo federal

A safra da tainha de 2025 começa, oficialmente, no dia 1º de maio. Os pescadores artesanais de Santa Catarina, no entanto, têm uma preocupação em mente que pode acabar colocando em vão o trabalho de um ano inteiro. Em fevereiro, uma portaria do geverno federal estabeleceu um limite para a captura da tainha nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, o que afeta diretamente os trabalhadores. As informações são da NSC TV.

Em um dos ranchos de pesca mais tradicionais de Florianópolis, na Praia do Campeche, já está quase tudo pronto para a próxima safra. O Rancho do seu Getúlio está com as redes finalizadas e os últimos ajustes estão sendo feitos. Apesar disso, o clima é de apreensão. Isto porque, caso a portaria de fato entre em vigor,o trabalho pode ter sido em vão.

— Para nós, não vai ser favorável. Com essa cota, alguém vai ficar sem lançar rede — diz o pescador Liberato Jorge Moraes.

A portaria estabelece cotas de captura por modalidade e área de pesca. O limite total para a safra deste ano é de 6.795 toneladas. Para a pesca artesanal, há uma limitação exclusiva aos pescadores catarinenses. A modalidade, executada há décadas por Liberato, tem um limite de captura de 1.100 toneladas. Na safra de 2024, foram capturadas mais de 2 mil toneladas de tainha.

— Desde que eu me conheço por pescador, nunca existiu uma cota para nossa região. E hoje eu não sei o porquê somente Santa Catarina está tendo essa cota — continua Liberato.

Para a pesca artesanal, a cota é exclusiva para os pescadores catarinenses. Nas demais modalidades, a restrição ficou dividida da seguinte forma:

  • 600 toneladas para a modalidade cerco traineira nas regiões Sudeste e Sul do Brasil;
  • 970 toneladas para a modalidade emalhe anilhado em Santa Catarina;
  • 1.725 toneladas de emalhe costeiro para as regiões costeiras do Sudeste e Sul do Brasil;
  • 2.300 toneladas no estuário da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.

 

 

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